domingo, 19 de fevereiro de 2006

Vivo entre as memórias e o sonho
Num mundo paralelo á realidade
Onde tudo é tão fantástico e medonho
Bom demais até p’ra ser verdade

Um mundo todo ele ao meu tamanho
Onde tudo se transforma, o que nomeio
E o medo que não digo, mas que tenho
Com um dedo se desfaz e parte ao meio

Um mundo onde o tempo tão veloz
Me leva numa dança sem sentido
Num rodopio de cores extraordinárias

Onde o silêncio escuta a minha voz
Onde o silêncio diz ao meu ouvido
As coisas mais cruéis e necessárias

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