domingo, 19 de fevereiro de 2006
Do autor pouco se sabe e ainda bem.
Sabe-se que nasceu, o que, a confirmar-se, explica muita coisa. Por exemplo, o ter escrito os textos que ora nos orgulhamos de apresentar ao respeitável público.
Fixemo-nos então nos textos.
Partindo de um par de dados adquiridos – e comprovados mesmo, em jogos de azar, um pouco por todo o lado e até quase do outro lado – o editor conformou-se em chamar-lhes poesia e nessa conformidade espalhá-los, em gesto de semeador, por sobre as páginas, onde – como se poderá ver – lá foram caindo de forma quase poética.
No seu vazio de conteúdo, estes textos assumem-se abertos a quase tudo, até mesmo à hora de almoço, o que, só por si, explica muita coisa, já que, como é sabido, as boas almas e os grandes espíritos não têm hora certa para almoçar.
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