sexta-feira, 4 de agosto de 2006


"O Governo central não tem nada a ver com isso, nem pode fazer absolutamente nada" em relação à proibição que Alberto João Jardim decretou à administração fiscal da Madeira de poder revelar a lista de contribuintes faltosos no arquipélago...Quem o diz é José Luís Saldanha Sanches. O problema, afirma o fiscalista, "é que na prática a Madeira, como os Açores, acabam por ser na mesma subsidiados pelo Estado central através do Orçamento do Estado"... E considera que a nega de Jardim à divulgação daquela que já é conhecida como a lista negra dos devedores ao fisco é "uma questão política". Esta aparente impotência do Governo central de dar a conhecer os devedores madeirenses é reconhecida pelo Ministério das Finanças. Ao DN, fontes oficiais disseram: "Há base legal para isso, portanto, não se pode fazer nada."
(Francisco A. Leite in Diário de Notícias, 4 Agosto)
E se déssemos a independência à Madeira? A sério mesmo, acham que Portugal perderia assim tanto com isso?! Far-nos-á assim tanta falta? O Alberto João é que não faz falta nenhuma, de certeza. Isso garanto eu.
"Inaceitável." É desta forma que os médicos contactados pelo DN caracterizam a decisão de alguns hospitais travarem a compra de medicamentos inovadores para conter despesas...
O bastonário Pedro Nunes diz que a medida denota "um corte cego" a que a Ordem vai estar atenta.
Ricardo Camacho, médico especialista na área do HIV/sida - que, juntamente com o cancro, é responsável pela maior fatia das despesas - não tem dúvidas em afirmar que se trata de "um escândalo nacional", "admitido em público com todo o despudor".
"Inaceitável" é também a palavra utilizada por Jorge Espírito-Santo, presidente do colégio de oncologia da Ordem dos Médicos. "Os clínicos não se opõem à racionalização da despesa, a questão é a forma como isso se faz...
(Rute Araújo in Diário Notícias - 4 Agosto)
Inaceitável é a roubalheira que muitos médicos fazem, não admitida em público, mas com igual despudor, na calada das vigílias e com a cumplicidade de todos, enfermeiros e serventes dos hospitais. A isso é que a Ordem deveria estar atenta.
Os clínicos não se opõe à racionalização da despesa. Só lhes fica bem. Podem começar por comprar, eles próprios, os medicamentos que precisam para as clínicas privadas e consultórios particulares onde trabalham em paralelo, em vez de os roubarem dos hospitais. Não sei quanto se poupava, mas dava para curar algumas gripes e sarar alguns eczemas.
(Belfaghor in Belfaghor, 4 Agosto)

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Proponho aqui um Movimento Nacional de Luta contra os Morangos com Açúcar, a Floribela, o Batatoon e outras Merdas Semelhantes, que andam a envenar o ar das nossas crianças e a destruir-lhes a inteligência por dentro.
Retiro tudo o que disse, se o Povo - e aí, há que ir a referendo - fizer mesmo questão em viver, daqui a um par de anos, num país de merda governado por atrasados mentais.
o Gugu escapou com o rabo à seringa, num processo de alegado tráfico de influências. Não que se tenha provado a inocência do jovem e promissor advogado (acho que é advogado, o bezerrito), mas porque - é o que dizem - o processo foi arquivado. Agora o Gugu quer que o Estado o indemnize numa batelada de cacau. Provavelmente por danos morais, ou honra manchada... e que tal um balde de esterco p'la cabeça abaixo, oh artista?!
(claro que Gugu é nome fictício, acho mesmo que a própria personagem é uma ilusão de gente, uma proto coisa bastante bem conseguida)
Os médicos estão em braza porque o governo se prepara para mexer na forma e cálculo de pagamento das horas extraordinárias. Terão, eventualmente, toda a razão. A questão é que ameaçam recusar-se a fazer urgências, se a medida for para a frente. Não falam em greve, que isso poderia vir a sair-lhes do bolso... falam em recusa pura e simples, o que, ao que parece, podem legalmente fazer, em certas circunstâncias. A representante de uma merda qualquer com autoridade para falar em nome deles, veio dizer à televisão, que é uma profissão altamente qualquer coisa, do género de "exigente", ou "punitiva" ou ... enfim!, dá trabalho!
Porque é que ninguém os avisou, quando se inscreveram na Faculdade de Medicina? Pergunto uma vez mais: porque é que cabrão nenhum avisou estes gajos?!!!
A verdade é que isto das urgências não é pera doce! Dorme-se mal nos gabinetes, o café das máquinas é uma merda e de vez em quando lá aparece um tipo todo fodido para o médico ter de observar. Se ainda por cima não dá guito, já 'tou como o outro: cura-te a ti próprio e vai bardamerda!
Há uns enfermeiros, no norte( vi no telejornal), que fazem finca pé às novas fardas propostas p'la administração do hospital onde trabalham. Camisolita amarela, a dizer enfermeiro e calcita azul escuro. Dizem que não e teimam em vestir as antigas batas brancas. Dizem que não e não me admirava que "endurecessem as formas de luta", se for caso disso. Fico feliz por eles. Fico feliz por não terem mais nada com que se preocupar senão as cores e corte das fardas. E estou solidário com a heróica luta dessa gajada... mas, pergunto eu, porque é que não estudaram para médico ou barbeiro?! Já que fazem tanta questão na puta da bata branca...


"Não pense mais nisso!" - foi o que lhe disse. Depois, erguendo o braço da mão que segurava o machado e num gesto rápido e vigoroso, cortou-lhe a cabeça de um golpe.