sábado, 7 de junho de 2008

EU HOJE ESTOU...

ADEUS MUNDO



está a dar um documentário na televisão com um gajo que me quer convencer que recuou no tempo e foi a Montana buscar dinossauros para pôr num parque natural pré histórico que está a fazer lá na terra dele...
os americanos são malucos.
e dei comigo a reflectir sobre as idades da História. a pré história e o paleolítico e o neolítico...e por aí fora, até aos nossos dias. ao ansiolítico.
bom fim de semana!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Ora vamos lá então olhar para o boneco!

Vem no Diário de Notícias, logo nas primeiras páginas, entre o editorial, uma coluna de opinião e por cima das cartas dos leitores. As fotos. As fotos que, por qualquer razão de actualidade, ou insólito, merecem o destaque, com e sem legenda…

E então fixemo-nos só nestas duas, já que estão publicadas lado a lado. Primeiro, a legenda: "o bombardeamento do exército israelita destruiu uma casa perto de Khan Yunis, cidade do sul da Faixa de Gaza. Após a operação militar, em retaliação pelo lançamento de rockets contra Israel, os palestinianos procuraram salvar alguns dos bens que existiam na casa. Uma parabólica – instrumento essencial para manter a ligação ao mundo exterior – estava entre as coisas que os dois jovens recuperaram das ruínas da casa.”

E é bem verdade! Lá estão eles, um de cada lado, segurando a tal antena parabólica de que fala a legenda. Levam-na com esforço por entre os destroços da casa em ruínas. Bocados de paredes derrubadas, pedras, lixo, ferros retorcidos…

O título que resume esta fotografia diz que é o Instinto.

Ora, e a outra fotografia, a que está colada, portas meias com esta primeira…

Aqui o título diz que… “Lá fora”. E isso já é vago quanto baste, para não comprometer ninguém. Agora, a propriamente dita fotografia. É bastante pequena, diga-se já em avanço e esclarecimento. Quase tão pequena como o próprio fotografado. E o fotografado é um cão. Um pequeno Chihuaha. A imagem de um pequeno Chihuaha, reflectida no retrovisor lateral de um automóvel. Um automóvel estacionado em parte incerta de um qualquer país… lá fora. E a legenda…”Nem tudo é desgraça no mundo. Que o diga este cão, calmamente no carro à espera do dono.”

Ora, presume-se que o dono do cão não seja nenhum dos jovens, que carrega a parabólica da fotografia ao lado… Calcula-se também que o tal enunciado, de nem tudo serem desgraças, ter eventualmente a ver com – agora sim – a fotografia do bombardeamento israelita na faixa de Gaza… Enfim, calcula-se. Que, certo, certo é que a colagem não só parece, como é, de facto, um bocado forçada e de gosto duvidoso… Isto, já dando de barato que – ao contrário do que escreveu o jornalista… "que o diga este cão” – diz ele… pois bem, meu caro, os cães não falam.

E já agora, logo acima outra fotografia. Estranha esta. Não tanto pela imagem, que poderia ser um terminal de carga de um qualquer armazém, ou aeroporto… mas mais pela legenda que a explica. O sítio é o centro de exposições de Genebra, na Suíça. E fica, de facto, próximo do aeroporto e foi aí que as autoridades helvéticas ( esta palavra lembra-me sempre ovos cosidos, não sei porquê? Adiante..) foi aí que a policia montou estes caixotões de madeira que a fotografia mostra e que se parecem mesmo com contentores. E é o que são, só que em madeira, valha-nos isso. E valha-nos isso porque o destino que os espera é guardar lá dentro bem fechados e sossegadinhos os que se portarem mal durante o europeu de futebol. Nem mais. Contentores de madeira com capacidade para umas 8 pessoas. 54 contentores de madeira alinhados no centro de exposições de Genebra à espera dos mal comportados, dos hooligans.

O chefe da polícia de segurança internacional de Genebra disse que é preciso tomar atenção que os adeptos de países antagonistas devem ficar isolados uns dos outros, bem como os homens separados das mulheres. Disse também que nas cidades vizinhas de Basileia, Berna e Zurique, o problema será resolvido pondo os mal comportados na prisão normal, com grades e tudo só que em Genebra, segundo o oficial, se optou por uma abordagem mais latina, para resolver o problema.

Pois, na Suíça não sei, mas aqui na nossa Latina Europa, quem fizesse a um cão – por exemplo ao chihuaha da outra fotografia, o que Genebra está a pensar fazer aos hooligans, tinha logo a Protectora dos Animais à perna.

E o vinho. É o resultado de um estudo da Universidade de Harvard, da faculdade de medicina. Melhor ainda, de David Sinclair, cientista da faculdade de medicina da Universidade norte americana de Harvard. E diz que as experiências com ratinhos provaram que um copo de vinho é a receita para uma longa vida. Para um coração jovem.

Já se sabia que os ratinhos viviam mais tempo quando passavam fome. Depois desta experiência verificou-se que o coração batia mais contente, aconchegado por um copo de vinho tinto. Mas no sentido literal e científico da expressão, sem poesia nem metáfora.

Diz em resumo a noticia que uns 4 copos de vinho se aproximam da quantidade eficaz.

Agora, juntemos estas duas conclusões e vejamos o que pode dar… ratinhos sem comer vivem mais e diz que com um copinho de vinho tinto ainda melhor… Ora bem talvez vivam mais, mas não devem é dar por isso, que … um copinho de vinho sem nada no estômago… é tiro e queda, como se costuma dizer.

quinta-feira, 5 de junho de 2008


E a verdade é que a notícia é breve e vem já quase a cair da página para fora, na direita baixa do Diário de Notícias de hoje. E diz assim: “Católica contrata António Vitorino”.A católica, de que se fala é a Universidade Católica de Lisboa e a personagem é o ex-ministro, ex-deputado, ex-comissário, advogado e actual comentador político da RTP. Esse António Vitorino. Que, segundo o Diário de Notícias, acaba de ser contratado para – calcula-se que – para dar aulas na Universidade Católica de Lisboa.
Não que estivesse desempregado, que não é o caso, como se viu. Para além dos comentários políticos semanais, António Vitorino integra actualmente um escritório de advogados… O que se passa é que terá havido entretanto um divórcio. Nada litigioso, ao que parece. Acontece que António Vitorino não é doutor, nesse sentido de ter completado um doutoramento académico. Nesse sentido, não é. O que tem é um mestrado. Mestrado concluído na Universidade Clássica. Na Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. Foi aí que cursou, se licenciou, fez o mestrado e acabou a dar aulas desde então. Desde sempre.
Ora acontece que, com as qualificações académicas que tem, António Vitorino não poderia chegar a Professor. Professor catedrático, claro. O grau académico de António Vitorino condenava-o a ser apenas – e este apenas advém do público descontentamento e insatisfação manifestados pelo próprio. O mestrado de Vitorino condenava-o então a ficar-se pelo grau de assistente.
E chegamos ao anunciado divórcio de que fala o DN. O divórcio entre o dirigente socialista e a velha faculdade onde se formou e desde sempre ensinou … A ruptura aconteceu, explica o jornal, pelas razões que já vimos. Porque, com o mestrado, nunca haveria de chegar a professor na Universidade Clássica de Lisboa. E terá sido por isso, que António Vitorino resolveu trocar a velha escola pública pela Universidade Católica Portuguesa. Instituição respeitada e ela também com história. "Projecto antigo da Conferência Episcopal Portuguesa, iniciado em 1967, a Universidade Católica Portuguesa afirmou-se ao longo destes anos pela qualidade do seu ensino, pela exigência da sua formação, pelo prestígio dos seus professores, pelos importantes quadros dirigentes que formou, que se afirmam não apenas no país mas também no estrangeiro." É o que se lê, no site oficial da Católica, na Internet… Mas isso, para o caso não interessa. Para o que interessa é que António Vitorino se mudou da Clássica para a Católica, alegadamente porque na Clássica nunca haveria de chegar a professor e pelas razões que já vimos. Acontece que, ao que consta, Vitorino queria mesmo ser professor catedrático. O suficiente pelo menos para abandonar a velha escola onde se formou e trabalhou desde sempre.
Queria, com a força de quem se dispõe mesmo a calar os afectos e a voz do coração. E foi para a Católica.
Ora e porquê? Porque na Católica já pode chegar a professor, mesmo sem o doutoramento?...
Porque na Católica vai ter mais tempo para se doutorar e depois, quem sabe, voltar à Clássica e resgatar o sonho e a saudade?...
Porque desistiu de ser professor e resolveu ser simplesmente assistente, mas na Católica, enfim, por razões que só ao próprio dizem respeito… ou porque vai ganhar melhor, ou porque, longe da vista longe do coração, talvez um ambiente diferente, outros colegas, caras novas, novos horários o ajudem a esquecer o desgosto de não ser professor catedrático na Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa? …
São demasiadas questões para uma notícia tão breve e tão parca de pormenores, que ajudem ao esclarecimento.
Demasiadas questões, para uma notícia tão pouco interessante.

quarta-feira, 4 de junho de 2008


Associação Ateísta Portuguesa.

São perto de uma centena. Ateus, agnósticos e cépticos em geral. A associação é pioneira em Portugal e acaba de se anunciar legal, formal e oficialmente. Para já, conta uma centena de associados. Pretendem divulgar uma filosofia de vida e combater a discriminação e os preconceitos sociais e pessoais, de que se dizem alvo. No Manifesto Ateísta, saúdam-se todos os livre-pensadores. Dizem que a Associação nasce da necessidade de responder à generalizada ofensiva – e aqui já se abriram aspas – “a generalizada ofensiva clerical a que Portugal não ficou imune, apesar do ateísmo não se definir por mera oposição à religião e ao dogmatismo, em nome da liberdade, da igualdade e da defesa dos direitos individuais”. Calcula-se que não, quanto mais não seja porque, uma boa parte das igrejas conhecidas também é por aí que se vai indo…pela liberdade, igualdade e direitos humanos.

Carlos Esperança , o presidente da comissão instaladora terá dito à agência Lusa, que os ateus estão a ser atacados publicamente, de forma violenta, nomeadamente pela igreja católica. Enfim, violenta, violenta era no tempo do Torquemada… se querem saber o que era violência a sério… adiante! Diz que, primeiro foi o papa Bento 16 e depois o próprio cardeal José Policarpo, patriarca de Lisboa… ambos terão considerado o ateísmo o maior drama da humanidade. Por isso é que a Associação se queixa de uma ofensiva clerical contra o ateísmo.

Ora francamente! Que outra coisa se poderia esperar do Clero, seja ele qual for?!... Que apoie e encoraje e patrocine os ideais de quem diz que não precisa de deus para nada?!! Para os ateus – ou ateístas, como lhe chama Carlos Esperança – o verdadeiro drama da humanidade... “os grandes dramas são a fome, a guerra, o analfabetismo e o terrorismo”. Decerto que sim. Que também... Continua depois, que esta Associação se justifica pela necessidade da “defesa da laicidade do Estado e de todas as correntes religiosas” (defesa de todas as correntes religiosas, obviamente e não a defesa da laicidade de todas as correntes religiosas). E isto, apesar de parecer de bom tom e boa política, acaba por soar um pouco estranho, ao mesmo tempo!… Um agnóstico a defender a prática ou devoção religiosa, seja ela qual for… por isso e uma vez mais adiante.!

Para o que importa fica o essencial. A Associação Ateísta Portuguesa vai lutar pelos interesses comuns a todos os que escolhem viver sem religião, defendendo o direito à livre escolha e combatendo o preconceito que pende sobre quem se quer libertar da religião que lhe foi imposta pela tradição. Em nome da mesma liberdade se supõe que defenda também a de quem escolheu entregar a alma e o destino ao Criador!

Seja qual for, esta é uma luta em que estes livre-pensadores se vão empenhar…. Religiosamente.


E Brigitte Bardot!

Diz o Notícias, que Bardot foi condenada a pagar 15 mil euros de multa por incitamento ao ódio racial. Terá dito qualquer coisa como : os muçulmanos serem gente que destrói o país – a França, supõe-se – ao impor os seus actos…

A história reporta-se a Dezembro de 2006, quando Brigitte Bardot escreveu a Sarkozi, na altura ainda ministro do Interior, reclamando contra o sacrifício ritual de animais, pelo fim do Ramadão. (uma coisa parecida, calculo, ao ritual do cordeiro da tradição judaico-cristã...) Escrevia a actriz, que os animais sacrificados eram “pendurados pelo nariz, por essa gente...” – os muçulmanos – “...que destrói a França com seus actos.”

Era o que ia na carta e o que o tribunal correccional de Paris considerou matéria condenável. E condenável pelos motivos que acabamos de ouvir… por incitamento ao ódio racial.

Primeiro, há que saber que impacto real e efectivo podem ter, as afirmações de Brigitte Bardot neste contexto e na actualidade. Depois, continua por explicar onde se pode, pelo menos no que o jornal publica, perceber assim um incitamento tão alarmante ao ódio racial…

Depois, a verdade é que 15 mil euros acaba por nem ser uma fortuna por aí além... pelo menos para gente famosa e julga-se que bem na vida. Quinze mil euros valem quase mais como reprimenda e aviso sério, do que castigo severo e exemplar… Mas, seja como for, vale para mostrar que, por mais bárbaros que sejam os costumes dos outros, a nossa civilização manda respeitá-los. Enfim, já esta seria uma tese de defesa difícil, mas aceitemo-la, de momento. E aceitemos que, nem que seja por uma questão de boa vizinhança, boa educação, ou o que for, se repreenda quem, neste caso, diga mal dos muçulmanos e lhes critique os costumes e práticas religiosas. Mas, depois do episódio dos cartoons de Maomé, ficamos sempre sem saber, onde acaba o respeito e começa o medo.


Cherchez la femme!

Pois sim, mas onde?!... É que, de mulheres, nem um ossinho, dos mais pequenos!

Por isso é que os arqueólogos dizem que foi por causa das mulheres, que se deu o massacre de Talheim, há 7 mil anos atrás, em pleno neolítico. Claro que na altura não existia a Alemanha e a cidade de Talheim, perto de Leipzig, ainda menos! Mas o sítio é o mesmo.

E foi aí, que os investigadores da universidade de Durham concluíram que, na horrível batalha que então se travou, foram as mulheres, a causa da desgraça.

Entre as ossadas encontradas no local das escavações, só se descobriram vestígios de esqueletos masculinos: 18 adultos e 16 crianças. Todos machos! Foi daí que se tirou a conclusão, que todas as mulheres foram levadas pelos vencedores, como espólio de guerra, ou prémio de conquista.

Nas primeiras investigações tudo parecia indicar que os mortos pertenciam todos a uma única povoação homogénea e isolada; mas depois de estudados os vestígios e marcas, concluiu-se que esta comunidade terá sido escolhida, para uma espécie de expedição punitiva, ou vingança inter tribal.

Pela reconstituição dos investigadores, a coisa passou-se assim. Uma bela noite – que estas coisas acontecem sempre de noite, para assustar mais – os invasores chegaram ao povoado, mataram homens e crianças e levaram as mulheres. E digo que foi de noite, porque os indícios todos revelam que o ataque apanhou toda a gente de surpresa, sem defesa, nem hipótese de fuga… E que foi destruidor, a avaliar pelo estado das ossadas. Destruidor e violentíssimo. Eram frequentes, nessa altura, as disputas por meios de sobrevivência, mas agora e pela primeira vez, põe-se a hipótese de ser outro, o móbil do crime. As mulheres… o que , ainda hoje e para muitos efeitos práticos, acaba sendo, na mesma, uma questão de sobrevivência.

Ora, saltemos do Notícias para o Público...


Há uma página onde o jornal costuma publicar citações de gente conhecida e com opinião pública. Sejam políticos, desportistas, jornalistas, artistas de muitas variedades… por aí... E costuma rematar a coluna com uma citação de alguém que já morreu… por exemplo esta de Harry Truman, que resgato da Wikipédia: "A liderança é a capacidade de conseguir que as pessoas façam o que não querem fazer e gostem de o fazer."

Pois hoje, a citação eleita pelo Público é de Blueberry. Quem é Blueberry? É um cobói da banda desenhada. E é desta personagem, que o Público cita esta frase, talvez célebre e decerto enigmática bastante. Ouçamo-la: "Depressa! Fechem a porta e disparem sobre os que tentarem entrar na ponte.”

Assim mesmo. Há que reflectir sem pressa, apesar do aviso. Qual será o aforismo implícito em tão enigmática afirmação?

Ora, há que fechar o jornal para que se faça luz. A resposta pode estar logo na capa. Ao topo da página e a toda a largura. Diz assim, o anúncio:” Nova colecção BD - Blueberry em 18 álbuns – (Blueberry é o cobói). 1º álbum “Apaches”. Inédito em Portugal. Hoje com o Público por apenas mais 5 euros e 90 cêntimos. “

Ora então é isso! A tal citação afinal é só para lembrar que o jornal tens uns álbuns de banda desenhada para vender e então permitiu-se a pequena brincadeira. A pequena provocação. O que em verdade e nos dias que correm poderia tornar-se perigosa, se não confiássemos na idoneidade do jornal e nos bons costumes e bonomia do povo português.

Acompanhem-me nesta pequena reflexão… “ Depressa, fechem a porta e disparem sobre os que tentarem entrar na ponte…” com alguma insídia seria fácil ler aqui um incitamento ao ódio racial e à exclusão de estrangeiros… “...fechem a porta e disparem sobre os que tentarem entrar...” ora, uma atoarda destas, nos dias que correm, é como apagar fogos com gasóleo agrícola!

Regressemos a Harry Truman, que é melhor…

“O meu animal predilecto é a mula. Sabe quando parar de comer e de trabalhar.”

E, bom dia!

terça-feira, 3 de junho de 2008

diz que "pica que é um regalo" !?...

por especial deferência

para os apreciadores do género

e com a idade não deu sinais de grandes melhoras...

VERDADEIRAMENTE RARO, ACHO EU...

agradecimentos à rapaziada do Youtube !

Diz o Público, que a RTP não vai ser sancionada por ter falhado obrigações ao serviço público, no ano passado.
Conclui-se portanto e à partida, que a RTP terá mesmo falhado esse compromisso e que essa falta é passível de reprimenda, ou mesmo de sanção judicial. Mas não importa. E porquê? Porque, segundo escreve o jornal citando Augusto Santos Silva, o ministro da tutela: “Seria absurdo que o accionista (presume-se que o Estado), que não sancionou a empresa concessionária do serviço público (RTP) nos anos anteriores, a sancione agora, num ano em que a empresa melhorou o cumprimento do contracto de concessão”. Reforço positivo, portanto. O benefício da dúvida. Isto, apesar do relatório da entidade reguladora ter concluído que a RTP teve insuficiências claras, no que diz respeito à programação dirigida aos jovens, mas com carácter formativo. O mesmo para a difusão de obras de produção nacional. Onde se pecou por excesso foi na publicidade.

No Jornal de Notícias deitam-se contas aos 800 milhões de euros que o Estado deve ao Estado. O Tribunal de Contas detectou despesa pública ilegal, num total que chega aos 800 milhões, durante o ano fiscal de 2007.
O relatório foi ontem divulgado e fala em pagamentos não orçamentados, pagamentos com recurso a operações específicas do Tesouro e transferências de municípios para empresas públicas municipais. O desaire tocou por tabela desde a Administração Local à Administração Central.
Fizeram-se perto de 100 auditorias. O ano passado o Tribunal de Contas terá verificado a intenção do Governo de regularizar despesas até então efectuadas por operações específicas do Tesouro, num valor de quase 1 milhão e 600 mil euros. A intenção!
Somando, a estes, os tais 800 milhões, de que se fala, temos que as irregularidades, na despesa pública portuguesa, podem chegar aos 2 mil e 400 milhões de euros. Já quanto a irregularidades relativas a correcções financeiras e penalidades impostas pela Comissão Europeia – que também as temos – aí o total sobe aos 194 milhões de euros. E agora? …Vamos juntar a isto, juros de mora, multa de relaxe e custas judiciais, ou isso é só privilégio do contribuinte comum, pagador de impostos?...

E agora, não tem nada a ver, mas não faz mal. A vida é assim.
Escreve o Público, que o Partido Comunista Português quer saber porque é que o Governo não inclui a cortiça, na lista dos recicláveis… E parece que não está mesmo. A lista contemplada pelas directivas europeias só inclui o vidro, o papel, o cartão, os metais, o plástico e a madeira… A cortiça não.
O PCP resolveu pedir contas ao ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento. Quer saber que planos há, para promover o uso e reciclagem dos produtos de cortiça…
A euro deputada comunista, Ilda Figueiredo, terá já colocado a mesma questão à Comissão Europeia. A resposta foi clara. A Comissão Europeia diz que não há qualquer pesquisa em curso no sentido de reutilizar a cortiça das rolhas, por exemplo, e que a cortiça não está de todo na lista da reciclagem.
Vamos ficar surpreendidos com a notícia, ou vamos pensar que o resto da Europa não é assim muito fértil na produção, sendo Portugal, com os seus 700 mil hectares de montado de sobro, o responsável por mais de 50% da produção mundial de cortiça?...
Assim, já vos começa a fazer mais sentido ?...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

campeões, também temos...

campeões também temos. campeões a sério. agora e no passado. temos a memória das velhas glórias do hoquei em patins e temos a história contemporânea do nosso atletismo. temos o oiro dos paralímpicos...
e depois temos o futebol.
e uma selecção nacional a quem toda a gente chama campeã sem nunca ter ganho porra de taça nenhuma e faz um cagarim que até parece...
arre porra
que já são campeões a mais!

especulação filosóficobolsista: a bolsa ou a vida #1

'tou-m'a cagar p'r'ó Dow Jones
que'que se foda o Nikei
o Cac a puta qu'o pariu
e p'ó Psi20 caguei