quarta-feira, 2 de janeiro de 2008


não garanto que nunca o tenha feito. talvez, mas não me lembro.

do que me lembro é de nunca o ter feito. quanto mais não seja por uma questão prática. de coordenação e rapidez.

vamos, então, com calma.

nunca pedi os três, ou doze, não sei quantos desejos que se pedem ao bater das doze, na passagem do ano (deveria dizer, das 24, mas só há 12 passas. vá lá perceber-se porquê!)...

para já, por uma questão de coordenação e rapidez. coordenar a ingestão das passas com a formulação dos desejos à rapidez de um desejo por cada segundo que passa... pode tornar-se complicado. depois, porque, se se pede qualquer coisa a seja a quem for e se , aquilo que se pede, é tão grandioso e fantástico como o desejo de cada um... então é forçoso que o pedido seja endereçado a alguém, algo,ou alguma coisa de tão superior e poderosa capacidade que satisfaça tão extraordinária encomenda. é evidente, ou então não vale a pena.

partindo desse princípio, chego à conclusão fácil de que semelhante entidade terá, forçosamente, a capacidade também de saber, quiçá até melhor que eu próprio, quais são os meus mais ardentes e secretos e urgentes desejos e necessidades! não precisa, portanto, que eu lhos diga. nem eu.

ora aí está, porquê!

e é, justamente, partindo deste mesmo princípio, que não vos desejo nada em especial para este ano novo.

nada mais que a satisfação plena de tudo o que de bom a vida tiver para vos dar e que mereçais e vos mereça. mesmo que disso nunca nem vós próprios vos tenhais dado conta.

bom ano!