quinta-feira, 3 de maio de 2007

No dia em que disse que estava a ficar maluco, ninguém o acreditou.
Estás doido!

foi o que disseram…

À hora em que os aviões chegavam, Lisboa passeava os seus turistas em autocarros descobertos. As amoreiras novas alinhadas sobre o passeio, obrigavam as pessoas a baixar a cabeça, p’ra lhes passar por baixo das copas.

No país onde a paisagem nunca se repete, haverá memória?

Quando saí do comboio
Punha-se um sol azul
No horizonte
Não me perguntes como
Nem porquê
Cada um conta
O que cada um olha e vê



Dá ai dois euros p’ró cabaz do natal
Só a cesta vale o dinheiro…

E JÁ LHE PRESSENTIA A SOMBRA E O PASSO,
QUE AOS POUCOS SE COSIA NO CANSAÇO,
EM TUDO O QUE FAZIA. COMO O BRAÇO
TENAZ DA MORTE FRIA, COMO O AÇO…

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Diz uma sondagem, que a maioria - não fixei os números, mas era coisa folgada - dos portugueses está contra, ou desconfia da construção do futuro aeroporto da Ota. Porque será que isto não me espanta nada ?!
(o ponto de admiração no fim da pergunta,desfaça-se o contraditório, só sublinha o único espanto que me resta. o de não me espantar nada. mas isso também já passa.)
Será porque a gente desconfia sempre de tudo e de toda a gente, à partida e até ver?
Foi assim com o CCB - p'ra falar em obras
Foi assim com os próprios Descobrimentos !...
E o que também já não espanta é que, na maioria dos casos, se desconfia sem conhecimento, nem informação suficiente para isso, ou outra coisa qualquer.
É assim e pronto.