quinta-feira, 3 de maio de 2007


À hora em que os aviões chegavam, Lisboa passeava os seus turistas em autocarros descobertos. As amoreiras novas alinhadas sobre o passeio, obrigavam as pessoas a baixar a cabeça, p’ra lhes passar por baixo das copas.

No país onde a paisagem nunca se repete, haverá memória?

Quando saí do comboio
Punha-se um sol azul
No horizonte
Não me perguntes como
Nem porquê
Cada um conta
O que cada um olha e vê



Dá ai dois euros p’ró cabaz do natal
Só a cesta vale o dinheiro…

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