segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006


Já sei que brincas bem com as palavras
Que até brincas com o fogo e não te queimas
Agora queria ver como ficavas
Agora queria ir ao tira teimas
Já sei que sabes que eu nunca diria
Nada que magoasse ou te ofendesse
Agora queria ver como seria
Se um dia eu afinal sempre dissesse

Fazer um bom refrão tem muita arte
Pois tem toda a razão
Segunda parte

Só queria um tostão mesmo furado
Por cada vez que eu preguei no deserto
Nunca vi público mais interessado
Verdade seja dita já que é certo
Talvez seja verdade o que se diz
Que a vida tem de si que se lhe diga
Pois eu cá contas dessas nunca fiz
Nem vou contá-lo aqui numa cantiga

Fazer um bom refrão
Tem muita arte
Pois tem toda a razão
Terceira parte

E afinal no fundo e resumindo
De uma forma geral se se quiser
Pouco mais há pra dizer e já vou indo
Que era só o que tinha pra dizer

Fazer um bom refrão
É importante
Este aqui saíu-me num instante

3 comentários:

Anónimo disse...

Será que é pra vender ... ou ao povo é concedido a graça ou a desgraça de ler um bom refrão...sem musica...sem voz...sem som....

a última estação disse...

se és o herlander que eu estou a pensar, oh têésséfico camarada... já tens música que chegue p'ra este e todos os refrões que há p'ra vir

a última estação disse...

já agora, saberás tu como se põe som nesta gigajoga? agradecia...