terça-feira, 21 de julho de 2009

amén ...doím! e oxalá.


Vem no Público, que o abaixo assinado vai ser hoje entregue, em carta aberta aos partidos...

Um abaixo assinado de mais de 60 personalidades católicas, que reclamam saber o que pensam os partidos com aspirações parlamentares sobre os chamados temas fracturantes, como a protecção da família, ou o respeito incondicional pela vida humana.

Tudo em nome de uma responsável tomada de consciência do cidadão eleitor, quanto à escolha acertada, na hora de ir a votos. Para que os eleitores saibam, clara e inequivocamente, o que cada partido pensa e pensa fazer, em relação a essas matérias.

Já em 2005, em período pré eleitoral, se lançou uma carta aberta, apelando ao voto com discernimento responsável. Na altura a preocupação – escreve o Público – era o aborto, os casamentos homossexuais ou a adopção por casais homossexuais.

Hoje, o problema da adopção foi adiado para outras núpcias e legislaturas, enquanto a interrupção voluntária da gravidez já foi a refendo, com o resultado que todos conhecemos.

Em 2005, a carta era dirigida aos eleitores, desta feita é dirigida aos partidos.

Pedem-se respostas claras, para que o eleitor cristão não traia a sua consciência, no acto de votar…

Por isso querem…. Deixem que vos leia a transcrição: “saber o que pensam os partidos sobre a defesa e a protecção da instituição familiar, fundada na complementaridade homem mulher e o que pensam do respeito incondicional pela vida humana em todas as suas etapas.”

A carta aberta, continua o Público citando os subscritores do documento… a carta aberta é um contributo para que as opções dos partidos sejam mais transparentes, sobre matérias de grande importância para todos os cidadãos e não só para os católicos…

Ora, acontece que, nesse particular do respeito incondicional da vida humana em todas as suas etapas… há um pormenor que, mais que a vontade dos partidos , foi já objecto de veredicto popular… falo da lei da interrupção voluntária da gravidez. Já foi a referendo e tudo o que os partidos prometam ou defendam, nessa matéria, terá de levar em linha de conta – creio eu – a vontade popular, expressa em referendo…

Do resto - e o resto inclui ainda o caso do testamento vital, ou o desemprego, ou o combate á corrupção…

Do resto, os partidos podem responder o que quiserem, podem comprometer-se com o que quiserem, podem prometer e garantir o que quiserem…e geralmente - quanto mais não seja por uma questão de sobrevivência – todas as promessas são de bom augúrio… Aos católicos, resta-lhes talvez rezar, para que os partidos as cumpram a todas, religiosamente.

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