Troca de seringas nas prisões testada em Lisboa e Paços de Ferreira
Os estabelecimentos prisionais de Lisboa e de Paços de Ferreira vão ser os primeiros a proporcionar aos reclusos a troca de seringas, um programa que será aplicado a título experimental e ao longo de um ano, a partir de Setembro.
PúBLICO, 13 AGOSTO 07
Depois de tanto se ter batalhado, para dissuadir os toxicodependentes de partilharem as seringas, vêm agora estes gajos das prisões de Lisboa e Paços de Ferreira pôr os presos a trocar seringas. Não há, que eu saiba, nada que prove, que a população prisional de nenhuma das duas cadeias em causa, seja particularmente imune a doenças sanguineamente transmissíveis. Nem o contrário. Ou que haja falta de viroses, ou outro tipo de infecções em qualquer dos presídios… Qual poderá, então, ser a vantagem de os presos de Lisboa se injectarem com as seringas usadas p’los camaradas de Paços de Ferreira e vice versa ?! E porquê durante um ano?! E porque começam só em Setembro? Porque não esperar p’lo Natal?! Ou o contrário?...
Ou... de como, nem sempre, o facto de saber e escrever bem e num jornal de referência e grande circulação, chega para nos livrar das armadilhas semânticas da língua portuguesa. Abençoada seja!
Os estabelecimentos prisionais de Lisboa e de Paços de Ferreira vão ser os primeiros a proporcionar aos reclusos a troca de seringas, um programa que será aplicado a título experimental e ao longo de um ano, a partir de Setembro.
PúBLICO, 13 AGOSTO 07
Depois de tanto se ter batalhado, para dissuadir os toxicodependentes de partilharem as seringas, vêm agora estes gajos das prisões de Lisboa e Paços de Ferreira pôr os presos a trocar seringas. Não há, que eu saiba, nada que prove, que a população prisional de nenhuma das duas cadeias em causa, seja particularmente imune a doenças sanguineamente transmissíveis. Nem o contrário. Ou que haja falta de viroses, ou outro tipo de infecções em qualquer dos presídios… Qual poderá, então, ser a vantagem de os presos de Lisboa se injectarem com as seringas usadas p’los camaradas de Paços de Ferreira e vice versa ?! E porquê durante um ano?! E porque começam só em Setembro? Porque não esperar p’lo Natal?! Ou o contrário?...
Ou... de como, nem sempre, o facto de saber e escrever bem e num jornal de referência e grande circulação, chega para nos livrar das armadilhas semânticas da língua portuguesa. Abençoada seja!
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