quarta-feira, 1 de março de 2006


QUANTOS FADOS
SE ESCONDEM NESTAS VIELAS
NESTAS PEDRAS
DAS PAREDES DESTE CHÃO
NO SILÊNCIO
DESTAS RUAS NAS JANELAS
QUE ME ESPREITAM
NO MEIO DA ESCURIDÃO
QUANTOS FADOS
QUANTOS SEGREDOS GUARDADOS
QUANTAS VIDAS
QUANTOS PASSOS E PAIXÕES
SE PERDERAM
JÁ NESTES BECOS CALADOS
INSENSÍVEIS
AO BATER DOS CORAÇÕES

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