quarta-feira, 15 de julho de 2009

olha p'r'ò que chove !...

Só um pequeno pormenor que vem no seguimento da notícia da morte de Palma Inácio.

No Correio da Manhã, já quase em rodapé, relembra-se um episódio da vida deste Revolucionário Romântico, como lhe chamou hoje um outro jornal

Foi na altura em que decorria o processo contra Palma Inácio na PIDE do Porto. Mário Soares era o advogado de defesa e terá perguntado a Palma Inácio como queria que ele, Mário Soares, conduzisse a defesa do caso, ao que Palma Inácio terá respondido para não fazer nada. Segundo as palavras do próprio, recordadas ontem por Soares aos microfones da Renascença… “Não quero que faça nada, só quero que prolongue o julgamento até que chova a potes.”

Nesse dia – presume-se que no dia em que finalmente choveu a potes - Palma Inácio fugiu da prisão.

Ora aí está um método que parece não ter caído em desuso… digo, este de fazer prolongar os julgamentos até que chova , seja a potes, a cântaros, ou até mesmo “p’a caralho” , como se diz também.

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