quinta-feira, 25 de junho de 2009

fuck off rockabilly

A iniciativa era do jornal, por isso acabou a chamar-se, ao encontro, o "Ifórum".

Um encontro realizado ontem, no museu do Oriente em Lisboa, patrocinado pelo jornal "I" e que se propunha discutir e debater o futuro de Portugal.

Por lá passaram figuras mais ou menos conhecidas e relevantes da actualidade… Biz Stone, o criador do Twiter, a mais recente e muito popular rede social da Internet. É considerado, pela Time, uma das pessoas mais influentes da actualidade.

Outra presença, aguardada com expectativa, era a de Nassim Taleb, o libanês radicado nos EUA, ex-corretor da bolsa, filósofo e autor do "Cisne Negro”, um livro que tem sido um êxito de vendas.

E entre as presenças portuguesas… chegamos ao que vínhamos… entre os convidados portugueses estava Joe Berardo. E foi enquanto empresário e investidor que tomou a palavra, no painel de arranque e – diz o jornal I, na edição de hoje, em balanço do encontro que… "Berardo foi igual a si próprio"… esta expressão é curiosa e magnânime… quer dizer, dá para dizer tudo, do melhor ao pior… vamos a ver o que será desta vez...

Diz então o jornal que Joe Berardo tomou a palavra e arrasou a regulação, usando, como ponto de partida , exemplos da sua própria vida profissional.

Passemos á citação… respeitem-se então as aspas : “ em 1998, o Banco Privado Português fez algo que me beneficiou, mas depois falei com o meu advogado e pedi-lhe: Sell those fucking shares." Fecham-se as aspas e volta-se ao jornal, que diz que foi assim que falou Joe Berardo, logo na intervenção inicial.

E comecemos então por aqui…a forma verbal em causa… Sell – neste contexto é um imperativo. Ora , há uma diferença substancial, entre pedir e mandar. Mas adiante… Diz então o jornal, que o empresário Joe Berardo, logo no painel de arranque do fórum internacional, onde se debatia o futuro de Portugal, terá dito, a propósito, já vimos do quê, que… "sell those fucking shares"…

Seria suposto ter graça, ou tornar o ambiente mais "cosy" – já que estamos com anglicismos… a verdade é que o que saiu foi uma expressão ordinária e sem graça, seja em inglês retorcido, francês erudito, ou português das docas. Uma alarvice a que só faltou a vigorosa coçadela dos testículos, ou um arroto, a acompanhar.

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