É o resultado de um inquérito do “Daily Telegraph” e o “24 horas” de hoje faz-lhe o resumo. Pergunta a tituleira: “Haverá 10 leis mais estúpidas que estas? “
A ver…
Comecemos por uma, que nem será das mais surpreendentes. Em Inglaterra, é considerado acto de traição colar um selo com a face da rainha de pernas para o ar…
Depois, em York, é permitido matar um escocês, desde que ele se encontre junto às antigas muralhas da cidade… de arco e flechas!
Na Escócia, se alguém nos bater á porta a pedir para usar a casa de banho, não podemos recusar-lhe a entrada.
E quanto a estas necessidades básicas… diz a lei que, se a questão envolver uma mulher grávida, ela tem liberdade completa para resolver a questão onde e como quiser, Diz a lei, que até um capacete de um policia pode servir.
Mas há mais, no ranking do desvario…
Em Liverpool é proibido uma mulher estar em topless…. A menos que trabalhe numa loja de peixinhos tropicais.
E peixes tropicais não tanto, mas se uma baleia vier a morrer nas praias da velha Albion, manda a lei que a cauda do animal seja oferecida á rainha e a cabeça ao rei .
Agora a eleita.
A lei mais absurda, ao que parece ainda em vigor na Grã-bretanha, é a que proíbe qualquer cidadão de morrer... no Parlamento!
Isto é a coisa mais estúpida da lei inglesa, para 25% dos inquiridos pelo Daily Telegraph.
Acham os ingleses que é mais estúpido que essa outra que os proíbe de entrar na Câmara dos deputados vestindo uma armadura de ferro.
E depois há ainda a lei que ultrapassa todas pela direita e, apesar de recolher apenas 3% dos votos, é matéria de estudo, que abre caminho a interessantes hipóteses…
Diz assim – e cito como vem no “24 horas”- em Inglaterra, é ilegal omitir às autoridades fiscais algo que não se queira que se saiba, mas é legal não prestar informações sobre aquilo que o cidadão não se importe de divulgar.
Ou seja, a ver se nos entendemos…
O cidadão que foge aos impostos, que faz um desfalque numa qualquer empresa, pública, ou privada, que defrauda, de qualquer forma, os cofres do Estado e o erário público… é de prever que não queira muito que se saiba! Pois, mas não pode ser. Pela lei, é obrigado a confessar todos os crimes.
A menos…
A menos que confesse que o quer fazer, o que lhe permite o direito de não o fazer.
Portanto e para não vos roubar mais tempo, em Inglaterra, basta um ladrão reconhecer que está disposto a confessar um crime, para ganhar o direito a não o fazer, ou negar todas as acusações, ou ocultar provas, recusar-se a depoimentos comprometedores…
É muito mais que uma simples charada. Muito mais que um sketch humorístico na linha do nonsense típico britânico. É toda uma filosofia. Um tratado de ética. Pressupor que o criminoso reconhece a falta e está disposto a admiti-la publicamente, assumindo todas as responsabilidades. Não porque é forçado a fazê-lo, mas porque se sente obrigado a fazê-lo. Por imperativo próprio. Uma questão de consciência moral e cívica.
Talvez o legislador inglês estivesse cheio de boas intenções, ao pensar numa lei destas. Talvez fosse só uma sugestão, uma esperança vaga de que as coisas se encaminhassem nesse sentido…
Se era essa a ideia, falhou. Falhou porque as coisas não foi por aí que se encaminharam e hoje, ao ler uma lei destas, a única coisa que acontece é a gente sorrir, ou espantar-se. Como se de repente, d. Afonso Henriques entrasse por S. Bento, de armadura e toledana, a interpelar o governo da república!
A ver…
Comecemos por uma, que nem será das mais surpreendentes. Em Inglaterra, é considerado acto de traição colar um selo com a face da rainha de pernas para o ar…
Depois, em York, é permitido matar um escocês, desde que ele se encontre junto às antigas muralhas da cidade… de arco e flechas!
Na Escócia, se alguém nos bater á porta a pedir para usar a casa de banho, não podemos recusar-lhe a entrada.
E quanto a estas necessidades básicas… diz a lei que, se a questão envolver uma mulher grávida, ela tem liberdade completa para resolver a questão onde e como quiser, Diz a lei, que até um capacete de um policia pode servir.
Mas há mais, no ranking do desvario…
Em Liverpool é proibido uma mulher estar em topless…. A menos que trabalhe numa loja de peixinhos tropicais.
E peixes tropicais não tanto, mas se uma baleia vier a morrer nas praias da velha Albion, manda a lei que a cauda do animal seja oferecida á rainha e a cabeça ao rei .
Agora a eleita.
A lei mais absurda, ao que parece ainda em vigor na Grã-bretanha, é a que proíbe qualquer cidadão de morrer... no Parlamento!
Isto é a coisa mais estúpida da lei inglesa, para 25% dos inquiridos pelo Daily Telegraph.
Acham os ingleses que é mais estúpido que essa outra que os proíbe de entrar na Câmara dos deputados vestindo uma armadura de ferro.
E depois há ainda a lei que ultrapassa todas pela direita e, apesar de recolher apenas 3% dos votos, é matéria de estudo, que abre caminho a interessantes hipóteses…
Diz assim – e cito como vem no “24 horas”- em Inglaterra, é ilegal omitir às autoridades fiscais algo que não se queira que se saiba, mas é legal não prestar informações sobre aquilo que o cidadão não se importe de divulgar.
Ou seja, a ver se nos entendemos…
O cidadão que foge aos impostos, que faz um desfalque numa qualquer empresa, pública, ou privada, que defrauda, de qualquer forma, os cofres do Estado e o erário público… é de prever que não queira muito que se saiba! Pois, mas não pode ser. Pela lei, é obrigado a confessar todos os crimes.
A menos…
A menos que confesse que o quer fazer, o que lhe permite o direito de não o fazer.
Portanto e para não vos roubar mais tempo, em Inglaterra, basta um ladrão reconhecer que está disposto a confessar um crime, para ganhar o direito a não o fazer, ou negar todas as acusações, ou ocultar provas, recusar-se a depoimentos comprometedores…
É muito mais que uma simples charada. Muito mais que um sketch humorístico na linha do nonsense típico britânico. É toda uma filosofia. Um tratado de ética. Pressupor que o criminoso reconhece a falta e está disposto a admiti-la publicamente, assumindo todas as responsabilidades. Não porque é forçado a fazê-lo, mas porque se sente obrigado a fazê-lo. Por imperativo próprio. Uma questão de consciência moral e cívica.
Talvez o legislador inglês estivesse cheio de boas intenções, ao pensar numa lei destas. Talvez fosse só uma sugestão, uma esperança vaga de que as coisas se encaminhassem nesse sentido…
Se era essa a ideia, falhou. Falhou porque as coisas não foi por aí que se encaminharam e hoje, ao ler uma lei destas, a única coisa que acontece é a gente sorrir, ou espantar-se. Como se de repente, d. Afonso Henriques entrasse por S. Bento, de armadura e toledana, a interpelar o governo da república!
1 comentário:
Ainda vou conseguir ...
perceber a ligação entre topless… e uma loja de peixinhos tropicais.
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