É sempre de louvar o esforço e aplicação de quem estuda e analisa e faz contas sérias e responsáveis, seja à nossa economia, seja ao nosso estado de saúde, às nossas expectativas e desideratos…
É uma boa ferramenta de trabalho, quando tem de se governar seja o que for, desde a mais modesta família à mais próspera Nação. Tomar o pulso à realidade, estudar-lhe os movimentos e tendências…
E de tudo isso vamos sabendo, p’los jornais, por exemplo…
O FMI diz que Portugal qualquer coisa…
Bruxelas analisa a economia portuguesa e conclui que…
O Banco Central Europeu fez as contas…
Os indicadores económicos revelam…
Mas nos jornais, se virmos bem, anda aí uma outra economia paralela, a que se calhar não se tem dado a merecida importância!
Volto ao exemplo das caixas Multibanco; todos os dias se fala do roubo, ou tentativa de roubo de uma ou duas. E ainda mais… o processo escolhido: arrancá-las da parede, por meios mais ou menos violentos.
No Funchal, os assaltantes, cara tapada, assaltaram uma ourivesaria à machadada. Partiram tudo e levaram mais de 500 mil euros em valores.
Em Montalegre, num café, dois sujeitos entraram, lançaram um petardo e fugiram de seguida, sem mais nem menos. A explosão destruíu uma boa parte do café.
Em Vila Real, foi preso um homem de 82 anos, que traficava armas e moeda falsa.
Em Gondomar, de cara destapada, o ladrão obrigou o ourives a dar-lhe o carro, mais o ouro todo que tinha lá dentro e ponto final. Era para aí mei’dia, hora d’almoço…
Depois há também situações mais anedóticas, como a deste ladrão de automóveis, que, como não tinha dinheiro para a gasolina, resolveu pedir uns trocos de ajuda a quem passava. Pouca sorte, que o polícia estava à civil… Estava à civil, mas estava de serviço. Sempre de serviço, reconheceu o carro; acabou também por reconhecer o ladrão, que andava a monte da Santa Cruz do Bispo, há uma semana já…
Eventualmente, esta sucessão desgarrada de acontecimentos, pouco valor científico, técnico, ou contabilístico terá… mas de uma terra, onde quase todos os dias se arrancam caixas Multibanco da parede, com ajuda de retro escavadoras ou explosivos artesanais…
Onde se entra por uma ourivesaria, como Átila, o huno e se destrói tudo à machadada, para levar o ouro e os relógios que estão na montra…
Onde se entra num café e se estoira a mobília toda a petardo, eventualmente só porque sim, já que, neste caso, não houve roubo…
Onde um octogenário, em vez de estar calmamente a gozar a sua terceira idade, anda ainda metido em esquemas de contrafacção de moeda e tráfico de armas, para governar a vida…
Muitos relatórios pode Bruxelas redigir e publicar aos 27 ventos da União… Em Portugal, a economia nossa de cada dia… cada um sabe da sua.
É uma boa ferramenta de trabalho, quando tem de se governar seja o que for, desde a mais modesta família à mais próspera Nação. Tomar o pulso à realidade, estudar-lhe os movimentos e tendências…
E de tudo isso vamos sabendo, p’los jornais, por exemplo…
O FMI diz que Portugal qualquer coisa…
Bruxelas analisa a economia portuguesa e conclui que…
O Banco Central Europeu fez as contas…
Os indicadores económicos revelam…
Mas nos jornais, se virmos bem, anda aí uma outra economia paralela, a que se calhar não se tem dado a merecida importância!
Volto ao exemplo das caixas Multibanco; todos os dias se fala do roubo, ou tentativa de roubo de uma ou duas. E ainda mais… o processo escolhido: arrancá-las da parede, por meios mais ou menos violentos.
No Funchal, os assaltantes, cara tapada, assaltaram uma ourivesaria à machadada. Partiram tudo e levaram mais de 500 mil euros em valores.
Em Montalegre, num café, dois sujeitos entraram, lançaram um petardo e fugiram de seguida, sem mais nem menos. A explosão destruíu uma boa parte do café.
Em Vila Real, foi preso um homem de 82 anos, que traficava armas e moeda falsa.
Em Gondomar, de cara destapada, o ladrão obrigou o ourives a dar-lhe o carro, mais o ouro todo que tinha lá dentro e ponto final. Era para aí mei’dia, hora d’almoço…
Depois há também situações mais anedóticas, como a deste ladrão de automóveis, que, como não tinha dinheiro para a gasolina, resolveu pedir uns trocos de ajuda a quem passava. Pouca sorte, que o polícia estava à civil… Estava à civil, mas estava de serviço. Sempre de serviço, reconheceu o carro; acabou também por reconhecer o ladrão, que andava a monte da Santa Cruz do Bispo, há uma semana já…
Eventualmente, esta sucessão desgarrada de acontecimentos, pouco valor científico, técnico, ou contabilístico terá… mas de uma terra, onde quase todos os dias se arrancam caixas Multibanco da parede, com ajuda de retro escavadoras ou explosivos artesanais…
Onde se entra por uma ourivesaria, como Átila, o huno e se destrói tudo à machadada, para levar o ouro e os relógios que estão na montra…
Onde se entra num café e se estoira a mobília toda a petardo, eventualmente só porque sim, já que, neste caso, não houve roubo…
Onde um octogenário, em vez de estar calmamente a gozar a sua terceira idade, anda ainda metido em esquemas de contrafacção de moeda e tráfico de armas, para governar a vida…
Muitos relatórios pode Bruxelas redigir e publicar aos 27 ventos da União… Em Portugal, a economia nossa de cada dia… cada um sabe da sua.
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