terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

ora aí está uma fatalidade

Citando a chamada de capa do Correio da Manhã, que fala em homicidas brasileiros sem controlo, explicando depois que se trata de cidadãos, que chegam a Portugal com visto de turista e alegadamente até para participarem em torneios de artes marciais e coisas parecidas, para acabarem cometendo crimes, que vão da extorsão ao roubo, passando muitas vezes , se for necessário, pelo homicídio...
Ora o 24 Horas puxa hoje uma outra história de crime que envolve , esta também, cidadãos brasileiros, imigrados em Portugal.
No caso, dá-se a notícia do julgamento, que corre no tribunal de Matosinhos e onde, ontem, foi chamado a depor o treinador do Sporting de Braga, Domingos Paciência. É que o treinador foi vítima de um assalto em casa, no 22 de Janeiro do ano passado.
Segundo a mulher do treinador contou no tribunal... citemos: "perguntaram-nos onde nos podiam fechar e meteram-nos na casa de banho..." Acrescentou que os filhos ficaram muito assustados, tanto mais que durante todo o assalto, um dos assaltantes (eram 3) lhes apontou uma arma, o tempo todo...
Ora, em tribunal estão 5 arguidos... diz o jornal que são suspeitos de uns 50 crimes de roubo, furto e sequestro na zona de Leça da Palmeira... 3 deles são os que assaltaram a casa do treinador do Braga... o jornal fala em suspeitos, mas acrescenta também que estes 3 arguidos já confessaram e admitiram o assalto... mais! Já o justificaram... e justificaram-no dizendo que não tinham nada que comer. Diz o 24, que asseguraram ao colectivo do tribunal de Matosinhos, que vieram para Portugal para trabalhar, mas que de repente a vida lhes trocou as voltas e ficaram, de um dia para o outro, sem dinheiro e sem comida...  ora aí está uma fatalidade,  que surpreendeu já muitas pessoas em Portugal, nos tempos mais recentes, sem que isso as leve a assaltar casas e apontar pistolas a ninguém...  Remata depois, a notícia, dizendo que no assalto à casa de Domingos Paciência o total do roubo se fixou pelos 39 mil euros...
39 mil euros, em dinheiro, mas principalmente em valores... relógios de luxo e computadores...    coisas que haverá de vender-se a alguém que não faça muitas perguntas... alargando-se assim um pouco mais o círculo , para incluir os receptadores do material roubado, bem como os caçadores de pechinchas que dispensam recibos de compra, ou certificados de origem. Porque isto, meus amigos, já minha avó me dizia: tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta!

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