Vem no Diário de Notícias que os tordos são capazes de distinguir pessoas diferentes…
Diz-se que se partiu de uma experiência muito simples, para se concluir que estes pássaros se adaptam ao meio de uma forma muito particular. Por exemplo, o instinto de sobrevivência apurou-lhes a faculdade de reconhecer quem lhes quer mal. Ou melhor, reconhecer, identificar, ou se quisermos, lembrar-se de quem se chega com maus instintos. Vamos aos factos.
A experiência foi realizada por cientistas da Universidade da Florida e o jornal, o Diário de Notícias diz que esta descoberta lhe faz lembrar um pouco o filme do Hitchcock, os Pássaros, no caso e por estranho que pareça…
Ora e porquê? Continuemos … sigamos então o voo dos tordos… O comportamento revelado explica em parte como, no caso, os tordos, conseguem sobreviver em meios hostis, urbanos… O que se fez foi recrutar alguns voluntários, primeiro que tudo. Depois enquanto uns se chegavam de mansinho junto dos ninhos, tocando-lhe de forma a assustar as aves, outros deixaram-se ficar a uma distância que não provocasse alarme, ou aproximavam-se sem ligar aos ninhos nem a quem lá estava dentro. Como se costuma dizer, quem está, está, quem vai, vai... Numa segunda tentativa, os pássaros reagiam em alerta, piando alto e alguns até fazendo voos rasantes de intimidação, quando se aproximava aquele que os tinha, supostamente, incomodado, ou assustado, ou que, lá no seu entender de passarito, poderia constituir ameaça… Quanto aos outros, os pássaros não reagiam, ou seja, continuavam lá na sua vidinha, sem se assustarem. Foi então a partir daqui que os cientistas concluíram que os pássaros, pelo menos estes tordos cosmopolitas, são capazes de reconhecer e identificar, não tanto os rostos, mas antes e pelo menos, capazes de reconhecer e identificar quem é uma ameaça.
E terá sido também a partir daqui e do que ficou exposto que o jornal conclui que esta história… esta descoberta faz lembrar um pouco o filme do Hichtock…
É bem verdade que a matéria em análise envolve pássaros e o filme de que se fala também… mas, se repararam bem, no Música no Coração, logo na cena inicial, quando Julie Andrews canta desalmadamente a dizer que as montanhas ganham vida ao som da música… aí, também, se olharem com atenção também se vê uns passaritos a esvoaçar lá em fundo, agitando as asas furiosamente…
Do resto… tivéssemos nós a sageza dos tordos, de reconhecer à distância os que vêm – como se costuma dizer – com ela fisgada, ou até mesmo a dos cães que, há quem garanta, farejam o medo e o perigo à distância…
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