E ora aí está uma hipótese de paz para o Médio Oriente! Vem no Público.
“Homens árabes procuram mulheres israelitas para casar”.
Diz que sim e não são poucos.
Dezenas de residentes em países árabes estão a enviar cartas ao ministério israelita dos Negócios Estrangeiros em Jerusalém, à procura de noivas judias. Vinha ontem num jornal de Telavive e é assim mesmo que o Público começa a prosa e a notícia.
Cartas deste género: “Solicito a vossa ajuda; gostaria de conhecer uma mulher israelita para fins matrimoniais…” Neste caso, o pedido é subscrito por um saudita, que o jornal identifica como Abdulah e que, continuando a citar, confessa ter ouvido dizer que as mulheres israelitas são muito bonitas e inteligentes e que por isso está disposto a pagar um dote em camelos, cabras, ou até mesmo dinheiro. Acaba a carta com este apelo pungente: “Por favor ajudem-me”.
Parece que, por ano, são às dezenas, as cartas e e-mails deste teor, que chegam ao ministério israelita dos Negócios Estrangeiros. Ao ponto do ministério ter sido obrigado a alertar as mulheres judias para o monte de problemas em que se metem, ao casar com um árabe muçulmano… Não! Nada disso. Estava a brincar. Isso é o que dizem alguns bispos católicos portugueses; o ministério israelita diz, educadamente, que não é nenhuma agência matrimonial…
Mas não adianta. As cartas continuam a chegar. Da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos, do Iémen, do Iraque… Um árabe, de Bagdad, confessou mesmo que já tem 4 esposas árabes, mas que gostava de conhecer uma judia para casar, garantindo que a convivência entre todas elas será pacífica.
Diz o ministério, que ninguém se acanha a dar toda a informação necessária para ajustar o enlace … nomes completos, moradas, números de telefone e depois, claro, as vantagens. Dos Emirados Árabes, alguém escreveu apresentando-se como homem abastado, dono de uma frota de automóveis, à procura de uma noiva judia em Israel.
Devem ter uma extraordinária imagem no mundo árabe, as mulheres israelitas – é o comentário do Ministério dos Estrangeiros de Israel… Devem ter, já que os homens árabes não se cansam de lhes gabar a beleza e a inteligência, nas cartas que vão mandando.
Ora, o que falta agora? Talvez que, os judeus israelitas descubram a beleza e o encanto das mulheres árabes e comecem também a casar com elas…
Talvez assim se reinvente e resgate do mau augúrio a expressão: “dormir com o inimigo”…
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