sexta-feira, 24 de novembro de 2006






o super homem foi ao continente comprar um novo fato de super herói, que o que tinha já estava a ficar puído no meio das pernas e era uma vergonha, que já se lhe iam vendo as cuecas quando voava por sobre os prédios da cidade. quando lá chegou, foi logo direito à secção onde havia o fato que ele queria. e havia-os de todos os tamanhos e alguns até com inovações e retoques de muita imaginação e bom gosto, como aquele com guizos nas botas, diz que, inspirado nas renas do pai natal. já se via, a aterrar no telhado do Daily Planet, a chocalhar a guizalhada, p'ra impressionar a escanzelada da Miriam Lane!...mas não. no caso dele, havia de ser fiel ao padrão original e reconhecido em todo o mundo. uma questão de princípio e dever de ofício. um padrão manhoso como o diabo que o pintou. sempre o achou e disse a quem o quis ouvir. o problema é que nunca ninguém o quis ouvir, ou ligou importância. uma fatiota ridícula e incómoda! sempre o disse. mas quê... o que vale é que, p'lo menos, desistiram de lhe desenhar um triângulo florescente nos fundilhos, p'ra voar de noite!

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